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Guarujá em Foco

Professores de Guarujá realizam passeata contra agressões e assédio

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Centenas de professores da rede municipal de ensino de Guarujá, a maioria mulheres, participaram de uma passeata na manhã desta terça-feira (17), indo do paço à câmara municipal. O protesto, organizado pelos sindicatos dos servidores municipais (Sindserv) e dos professores (Siproem), foi uma manifestação contra a violência e o assédio que a categoria enfrenta.

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Motivo da mobilização

A passeata foi motivada pela violenta agressão a uma professora de 39 anos, ocorrida na quarta-feira (11), em um ponto de ônibus, perpetrada pela mãe de um aluno da escola Valéria Cristina Vieira da Cruz Silva. Durante a manifestação, os professores entregaram um documento reivindicando uma legislação específica para proteger a categoria.

Clima de insegurança

Zoel Siqueira, presidente do Sindserv, ressaltou a necessidade de um esforço conjunto entre a prefeitura, a câmara, as polícias militar e civil, e outras autoridades, além de sindicatos e associações civis. “O movimento defende não apenas os professores, mas todos os servidores nos locais de trabalho”, afirmou. Os organizadores planejam se reunir com o prefeito Válter Suman (PSDB) ainda nesta semana.

No documento apresentado ao presidente da câmara, Juninho Eroso (Progressistas), os sindicalistas destacaram o clima de insegurança que a categoria vive atualmente.

Relatos de agressões

A professora agredida recebeu socos, chutes e puxões de cabelo. Conforme relato da vítima em redes sociais, a agressora bateu sua cabeça no chão várias vezes, causando ferimentos. Ela foi socorrida por mães de outros alunos e retornou rapidamente ao colégio para buscar ajuda e informar a diretoria. Na manhã de quinta-feira (12), a professora ainda estava sob observação hospitalar.

“Isso precisa acabar”, declarou Zoel. “Dia após dia, recebemos relatos de agressões a professores e servidores de outras áreas. A violência é mais frequente nas unidades educacionais e de saúde.”

Campanha contra assédio e violência

Zoel Siqueira também enfatizou a importância de conscientizar a sociedade sobre o valor do funcionalismo público e os serviços prestados à comunidade. Ele pediu uma ação firme das polícias e da guarda municipal para impedir novas agressões. “Precisamos agir antes que uma tragédia ocorra”, alertou.

Além das agressões físicas, o serviço público enfrenta casos comuns de assédio moral, sexual e outras formas de violência contra seus trabalhadores, o que motiva a campanha do sindicato.

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