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Guarujá em Foco

Professores de Guarujá vão às ruas por mais segurança nas escolas

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Manifestação em resposta à agressão sofrida por uma professora da rede municipal de Guarujá, na saída da escola, contou com passeata que reuniu centenas de professores vestidos com roupas pretas e levando cartazes até a Câmara da cidade

Marina Cavalcante
Da Reportagem

Professores da rede municipal de ensino de Guarujá realizaram, na última terça-feira (17), uma manifestação que teve concentração em frente ao Paço Municipal e seguiu em passeata até a Câmara de Vereadores. O movimento foi organizado pelo Sindicato dos Professores das Escolas Públicas Municipais (Siproem), com apoio do Sindserv Guarujá, e da Seduc, que liberou os professores para comparecer ao ato.

»» Leia também: Professores de Guarujá realizam passeata contra agressões e assédio

A manifestação, que contou com carro de som e centenas de professores vestidos com roupas pretas e levando cartazes, ocorreu em resposta à agressão sofrida, na semana anterior, pela professora Amanda dos Santos, de 39 anos, por uma mãe de aluno na saída da escola.

“Precisamos chamar a atenção da população para a importância dos professores e não podemos nos calar a mais este episódio de violência contra nós. Todo professor que está em sala de aula sofre diariamente com o desrespeito dos alunos e o mais triste, de pais”, disse Maria Fernanda, presente à passeata.

Indignados e cansados de sofrer ameaças, tanto professores quanto trabalhadores das unidades de ensino, como diretores e inspetores, estão exaustos de lidar com intimidações e de presenciar a depredação do patrimônio público nas escolas do município.

Já na Câmara, no início da sessão legislativa ordinária, a presidente do Siproem, Joanice Gonçalves Santos Baptista, protocolou um documento junto aos vereadores, solicitando a criação, por lei municipal, de uma comissão de mediação de conflitos nas escolas públicas.

O documento também propõe a criação de um Protocolo de Segurança para a rede municipal de ensino, visando enfrentar ameaças e oferecer suporte psicológico e jurídico.

O Legislativo se colocou à disposição da categoria para, em conjunto, atender às demandas apresentadas.

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