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Qual é seu dom?

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Emmanuel nos diz em Caminho, Verdade e Vida, cap. 52 os Dons, que “Indiscutivelmente, toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm de Deus. Entretanto, para recebermos o benefício, faz-se preciso “bater” à porta para que ela se nos abra”.

»» Leia também: Caos

E mais à frente, conclui “As qualidades excelentes são dons que procedem de Deus; entretanto, cada qual tem a porta respectiva e pede uma chave diferente”.

Um dom divino não é como um sereno que cai à noite em nossas cabeças, e depois de um certo tempo (sei lá quanto), somos portadores de um dom divino, estamos iluminados por um passe de mágica.

Não é isso, um dom não é algo que passivamente recebamos. Há casos de pessoas que nascem com dom para matemática, o canto, a pintura, ou outros, mas isto tem a ver com a outra vida já vivida. Embora termos sempre a graça de receber, ou desenvolver um novo dom na vida em que vivemos.

Tudo bem, sabemos que Deus é bom e justo, mas precisamente por isso, pela bondade e justiça divina, os dons são dados àqueles que caminham ao encontro do senhor na busca de recebê-los. A cada um conforme seu mérito, nos ensina a doutrina, não há prêmio nem castigo.

Buscar dons benfazejos é caminhar para Deus. E como Emmanuel diz, é preciso bater à porta. Uma porta diferente, não de madeira, ou de pedras incrustradas. A porta é a porta do coração divino, é lá que Ele abriga todos aqueles que querem seguir com Ele os caminhos da existência.

A recompensa é a companhia de Deus na caminhada da vida para todos os que conseguem entrar no seu coração. Mais ainda, Emmanuel nos ensina que as chaves são muitas, é a vontade de cada um em perseverar na doutrina a seu modo, do jeito que você pode ser, do jeito que você consegue ser, porque não somos iguais e cada qual a seu modo é agradável a Deus.

Por isso, Emmanuel termina afirmando que cada um tem uma chave diferente. Esta chave é a medida de sua possibilidade. Deus não tem um padrão determinado como se fosse uma forma pré-estabelecida que “padronizasse” seus filhos.

Não, cada qual como é, cabe no coração de Deus, basta que faça o melhor de si mesmo.
Por isso, todo fiel deve aceitar aquilo que é e que pode realizar, e em assim fazendo, ser o melhor a cada dia.

Deus espera que seu povo seja o povo da vontade verdadeira, dos caminhantes desta viagem que se chama existência e que estão trilhando as estradas nesta encarnação. Ele espera que busquem o aprimoramento, seu e de todos à sua volta. Porque ser bom apenas para si não basta.

É preciso ser bom para a comunidade onde se vive, para a família que se possui, para os amigos. Estes dons da bondade para os outros e o mundo coincidem com a afirmação de Jesus que todos sabemos: “amai ao próximo como a ti mesmo”.

Com essa desculpa infantil de trabalhar para a comunidade, alguns acham que podem enganar o povo em Brasília, fingindo que possuem o dom da política, mas felizmente o brasileiro está aprendendo analisar que dom de servir a outro e não a si mesmo, é para poucos e isto pode se refletir em futuras eleições.

É o que esperamos.

Sejamos, portanto, seres humanos de bem, porque, assim, as portas do coração de Deus se abrirão e você, eu, todos nós caminharemos junto do Senhor, tendo a certeza de que é o que Ele espera de todos nós nesta e na sucessão das encarnações que estão por vir.

Assim, cabe a você decidir o que fará com o dom recebido nesta vida aqui neste mundo. Pense o que deseja, afinal este é o tema desta coluna “Só para pensar”, ou não?

Sérgio Motti Trombelli
é professor universitário e palestrante cristão.

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