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Rompimentos recorrentes de tubulação e o risco de uma catástrofe em Guarujá
Publicado
1 mês atrásem
Por
Brianne VieiraO recente rompimento da tubulação da Sabesp no Túnel Juscelino Kubitschek (túnel da Vila Zilda), tem despertado preocupações sobre os potenciais prejuízos que tais eventos recorrentes podem acarretar à cidade de Guarujá.
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Logo de cara, fica evidente a preocupação com o impacto imediato nas infraestruturas sanitária e de mobilidade urbana, mas há uma camada ainda mais preocupante: os danos ocasionados ao solo abaixo dos rompimentos e a pressão exercida pelo morro acima, que abriga moradias irregulares e dezenas de famílias.
A cidade, conhecida por suas belezas naturais e potencial turístico, tem enfrentado uma série de desafios relacionados à infraestrutura de saneamento básico nos últimos anos. O rompimento da tubulação no túnel desta semana é apenas o mais recente de uma sequência de eventos similares que vêm ocorrendo desde 2020.
A situação é especialmente ao se questionar: essas moradias, que existem lá há anos, estão expostas a um risco aumentado devido à fragilidade do solo causada pelos vazamentos recorrentes?. O medo de uma possível catástrofe, onde o túnel e o morro cederiam devido aos danos contínuos ao solo, é uma realidade que assombra os moradores locais.
A análise desses prejuízos potenciais não se limita apenas aos impactos imediatos dos vazamentos, mas também considera as consequências a longo prazo para a segurança e estabilidade da região. Além dos danos materiais, há também preocupações com a segurança e o bem-estar das comunidades que habitam essas áreas vulneráveis mais abaixo.
Diante desse cenário, é crucial que as autoridades locais, juntamente com os órgãos reguladores e a Sabesp, ajam de forma proativa para resolver não apenas os problemas imediatos de vazamento, mas também para implementar medidas que garantam a segurança e a estabilidade da região a longo prazo.
Já vimos a fragilidade dos morros e o que a água pode causar. Não queremos reeditar tragédias. Somente através de um esforço conjunto e investimento em infraestrutura adequada será possível mitigar os riscos de uma potencial catástrofe e proteger as comunidades vulneráveis de Guarujá.
Vale outro questionamento: O seu candidato, demonstra vontade política e engajamento na solução deste problema?
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