Guarujá em Foco
Sindicatos lançam movimento contra agressões a servidores
Sindicalistas exigem da administração pública que a segurança seja reforçada nos próprios públicos e no entorno deles
Marina Cavalcante
Da Reportagem
Os presidentes dos sindicatos que representam o funcionalismo de Guarujá, Joanice Gonçalves, do Siproem e Zoel Siqueira, do Sindserv Guarujá uniram esforços e estão programando uma mobilização, no próximo dia 17, contra a falta de segurança dos servidores municipais.
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Os sindicalistas exigem da administração pública que a segurança seja reforçada nos próprios públicos e no entorno deles, a fim de coibir que mais servidores sofram agressão da população quando descontentes com o serviço público.
“Os munícipes precisam entender que os servidores são um braço da administração a fim de garantir o acesso e ao serviço público que a população tanto necessita”, diz Zoel.
Joanice explica que a motivação para a mobilização foi o fato ocorrido nesta quarta-feira (11), em que uma professora de uma unidade escolar municipal teria sido agredida fisicamente por uma mãe de aluno daquela unidade, e precisou ser levada ao hospital para atendimento emergencial.
Os sindicalistas manifestam grande preocupação com as constantes ameaças sofridas pelos servidores públicos em geral, em especial nas escolas, com o assíduo desrespeito aos professores e funcionários nestes locais, que incluem ameaças físicas, psicológicas, sem contar o vandalismo e danos ao patrimônio.
Zoel ressalta que o problema é constante também nas unidades de saúde do município de onde chegam constantes queixas ao sindicato, assim como aos servidores da defesa Social, com relatos de violências.
A professora agredida, com apoio do Siproem, registrou Boletim de Ocorrência policial e também uma CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho, na Administração. O caso será investigado pelas autoridades policiais.
Autoridades
Na próxima semana, a direção do Sindserv procurará o prefeito Válter Suman (PSDB) e o presidente do legislativo, Juninho Eroso (Progressistas), para tratar do assunto.
“Isso precisa acabar”, diz o sindicalista. “Dia após dia, há relatos de agressões a professores e servidores de outras áreas. A violência acontece mais nas unidades educacionais e de saúde”.
Para Zoel é necessário também uma atuação firme das polícias e da guarda municipal para impedir que as agressões continuem. “O que esperamos? Que primeiro morra alguém para depois agirmos?”.
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