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SV vistoria área do Bugre e estuda obras contra alagamentos

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Em conjunto com a Prefeitura de Santos, três secretarias de São Vicente planejam as medidas necessárias para beneficiar famílias assentadas em palafitas

Em busca do apoio às pessoas em situação de vulnerabilidade social na área do Bugre, próximo a Avenida Penedo, a Prefeitura de São Vicente vistoriou a região na manhã desta sexta-feira (24) para planejar a implantação de uma estação elevatória de drenagem. A ação visa permitir a reconstrução do leito do Rio dos Bugres para o pleno escoamento e prevenção de alagamentos ou enchentes no local.

 — Leia também: Provas para candidatos ao cargo de procurador municipal

Um cronograma de serviços públicos está sendo traçado em conjunto com as secretarias de Habitação (Sehab), Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedup), Projetos Especiais (Sepes), em conjunto com a Prefeitura de Santos e a Companhia de Habitação Popular (Cohab).

A partir da semana que vem, a Sehab tomará conta da regularização fundiária urbana e contabilizará o número de famílias, junto ao cadastro individual dos habitantes na área. Ao final do trabalho, os dados serão repassados à Cohab, que poderá encaminhar os cidadãos ao projeto ‘Vida Digna’.

O programa estadual possui investimentos de R$ 600 milhões e tem o objetivo de beneficiar 2.800 famílias das palafitas de toda a Baixada Santista.

A secretária de Habitação, Camila Oliveira afirma que haverá estudos sobre as situações de necessidade de auxílio-aluguel ou uma possível remoção definitiva.

Em caso de continuidade, com o diálogo humanizado e comprometido na busca pelo apoio ao próximo, a Secretaria de Assistência Social (Seas) dará o amparo necessário às pessoas em situação de vulnerabilidade.

Plano Diretor de Macrodrenagem – O terceiro passo ficará a cargo da Sedup. Por meio do Plano Diretor de Macrodrenagem, a pasta planeja as primeiras ações e os gastos necessários na área. O secretário Paulo Fiamenghi, explica que a estação elevatória de drenagem serve como uma forma de coletar o excesso de água do canal, o que impediria o acúmulo nas casas e nas ruas.

Da linha do Sá Catarina com a bacia do Catiapoã, até a Ilha Sambaiatuba, a obra poderá beneficiar os três canais do Município.

Como forma de amenizar os impactos ambientais, Fiamenghi aponta que a pasta também estuda a possibilidade de uma ação emergencial para a implantação de comportas, mesmo sem a elevatória nesse primeiro momento, o que já diminuiria parte do problema.

É importante frisar que o remanejamento das famílias assentadas em palafitas é necessário, devido ao risco iminente de queda das moradias. Entretanto, a Prefeitura segue estudando o local para pensar nos próximos passos.

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