Regional
Terceirizados da refinaria lutam por boa alimentação
Os trabalhadores terceirizados da Refinaria Presidente Bernardes de Cubatão – Petrobras (RPBC), estão em campanha contra problemas na alimentação e por outras reivindicações.
O sindicato dos trabalhadores na construção civil, montagem e manutenção industrial (Sintracomos) participou de protesto, na segunda-feira (27), diante do portão 20 da empresa.
Junto com os sindicatos dos petroleiros, dos metalúrgicos e da comissão de desempregados da cidade, as direções esclareceram dúvidas da categoria e mantiveram a mobilização operária.
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Segundo o presidente do Sintracomos, Ramilson Elói, os trabalhadores têm procurado a direção da entidade para muito reclamar da alimentação na área. O sindicalista critica também a disparidade de valores do vale-alimentação entre as empresas e reivindica que sejam igualados pelo maior, evitando possíveis transtornos.
Outro ponto bastante debatido na reunião ao ar livre foi o fim das atividades da empreiteira de limpeza industrial Provac e consequentes contratempos no pagamento das rescisões trabalhistas.
Segundo Ramilson, a Petrobras aventou a possibilidade, em reunião virtual, de transferir para o Sintracomos os valores das rescisões devidos pela empreiteira em compensação do que ela tem a receber da estatal.
Nessa transferência, explica o sindicalista, estariam inclusos os valores das multas por desrespeito da empreiteira ao artigo 477 da CLT, que garante indenização nas rescisões sem justa causa.
O presidente do sindicato destaca que, nesse caso da multa, não há necessidade dos trabalhadores recorrerem judicialmente. “Tudo é feito sem custos”.
Plano de saúde e odontológico
Na assembleia, os sindicalistas destacaram a obrigatoriedade das terceirizadas oferecerem plano de saúde e odontológico não apenas aos titulares, mas também aos dependentes até 21 anos de idade.
“Trata-se de um grande avanço neste governo Lula”, diz Ramilson. O direito foi garantido após várias reuniões dos sindicatos, principalmente dos petroleiros, com a direção da Petrobras.
“Vamos agora acompanhar rigorosamente as licitações e exigir que as já contratadas, por mais de um ano, também garantam os planos às famílias trabalhadoras”, diz o presidente do Sintracomos.
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