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novembro

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Um novo herói

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O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, já é considerado um herói universal pelo esforço que tem feito em prol e seu país. Na verdade, prevalece a simpatia do menor contra o maior, como foram assim David e Golias bíblicos.

Isto se confronta com  aquilo que Putin tem a seu desfavor. Matéria do UOL nos informa que ele tem centenas de guarda-costas que o vigiam dia e noite, além de pessoas para provar tudo o que ele come e bebe. Creio que isso beira à paranoia.

Agora, Zelensky caminha para alçar ao patamar daquilo que podemos chamar de mito, principalmente se o pior acontecer e ele venha a morrer nas mãos de Putin.

— Leia também: O fim de uma hegemonia

O mito ocorre quando uma pessoa se despersonaliza como pessoa e passa a personificar uma ideia. Aqui na América do Sul, Peron foi mito, na Índia, Ghandi, enfim, até atletas alçaram a este patamar. Pelé é exemplo disso. Não são mais eles, mas o que representam, se tornando modelos personificados de aspirações.

Zelensky está quase sendo exatamente isso. Por esta razão é que ele, ao convocar os civis para a guerra teve a respostas da maioria do povo ucraniano capaz de pegar um fuzil para lutar pela pátria, e este contingente de patriotas tem mostrado à Rússia que aquilo que ela pensava ser fácil se complica a cada dia, já que sua capacidade estratégica está em cheque.

Seria simples para os russos acabarem com isso usando seus mísseis poderosíssimos de destruição em massa, mas isto traria para o confronto as demais forças de países espalhados pelo mundo.

O mesmo UOL fez um balanço aproximado da verdade sobre a capacidade bélica dos envolvidos, e possíveis envolvidos, nesta contenda, caso o pior das ações acontecessem e o envolvimento se tornasse global, o que ninguém deseja.

Vamos aos números. Contingente humano, russo, 900 mil homens, Ucrânia, 209 mil, OTAN 3,6 milhões. Aviões de caça, Rússia 1.021, Ucrânia, 116, OTAN, 3.890; Fragatas, Rússia, 15, Ucrânia , 1, OTAN 141. E finalmente, os recursos disponíveis para uma contentada globalizada: Rússia, 60 bilhões de dólares, Ucrânia, 4,3 bilhões, OTAN 1,05 trilhões de dólares. Isto sem contar tanques, carros de disparos de armas de longo alcance e ogivas nuclearas que ninguém sabe o quanto o outro tem.

Some-se a isso a voz dos presidentes da Ucrânia e da Rússia. Putin fala para os seus, e ainda com censuras; Zelensky fala para o mundo em todos os parlamentos dos países importantes da Terra.

Para o presidente da Ucrânia, seu país não é a meta final de Putin e isto coloca em sinal de alerta os países do ocidente membros da OTAN.

Como se vê, uma guerra não conduz a nada de bom no mundo desenvolvido de hoje, onde homens de ideias deveriam prevalecer em diálogos abertos em mesas comuns, porque mais cabeças e menos ganância contribuiriam para acerto de contas e poupança de vidas, enfim, contribuiriam para a paz.

Assim, para quem tem fé vale a prece num final menos aterrador, para quem tem interesse econômico vale a pressa de forma a que o mundo não se esfacele em sansões e mais sansões… Tomara que ambas, prece e pressa prevaleçam.

E era isso a dizer nesta matéria.

Agora, uma mudança de rumos. Por mais que falemos, pouco podemos fazer para interferir neste conflito bélico lá na Europa, por isso a partir de hoje, vamos variar a temática desta coluna. O assunto será onde nossas cabeças e vontade contam, afinal, a carestia do país, as dificuldades cotidianas estão na mesa eleitoral do Brasil prontas para o banquete tradicional dos vorazes comilões do poder.

Inclusive alguns parecem que perderam o apetite, como Dória que desistiu (será?) nesta 5ª. feira. Os diálogos e as ofensas estão começando e neste panorama nós podemos participar com o que de melhor temos, o voto.

Sérgio Motti Trombelli
é professor universitário de palestrante

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