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Válter Suman é absolvido e processo de impeachment é arquivado

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O prefeito Válter Suman (PSDB), segue à frente da Prefeitura de Guarujá após absolvição no processo de impeachment que enfrentava na Câmara de Vereadores. Ao todo, 11 vereadores votaram contra, e cinco a favor do afastamento. A sessão de julgamento no Plenário da Câmara Municipal começou no inicio da noite de quarta (15), e terminou na tarde desta quinta-feira (16).

O processo com mais de 1,8 mil páginas foi lido em sistema de revezamento pelos vereadores até o meio do dia desta quinta-feira (16). A maioria dos edis acatou o relatório final da Comissão Processante, de 13 de dezembro, onde o vereador-relator Edmar Lima dos Santos, o Juninho Eroso (Progressistas), ressalta que “os processos judiciais (envolvendo o prefeito) ainda estão em fase de investigação”.

“Não podemos falar de infração político-administrativa, pelo menos neste momento, diante da ausência de elementos comprobatórios que estão sob apuração sigilosa do Ministério Público e Polícia Federal. Opino pela improcedência, até que venha a apuração dos fatos e demais processos”, diz no documento.

Com o resultado da votação, o processo de impeachment, fruto da denúncia formulada pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT) de Guarujá, foi arquivado pelo Legislativo.

Votaram pela cassação somente Antonio Fidalgo Salgado Neto, o Toninho Salgado, e Raphael Vitiello Silva – ambos do PSD; Carlos Eduardo Vargas da Silva, o Vargas (PTB); Wagner dos Santos Venuto, o Waguinho (DEM) e Anderson Figueira Lopes, do Podemos. Os 11 restantes votaram pelo arquivamento do processo. Vale lembrar que o presidente José Nilton Lima de Oliveira, o Doidão (PSB), só votaria em caso de empate.

 

Confira nota do prefeito Válter Suman após votação:

“Agradeço primeiramente a Deus, à minha família e também aos meus advogados, que foram fundamentais para trazer à tona a verdade: não tenho contra mim, em 62 anos de vida, nenhuma condenação por ato ilícito que justifique meu afastamento da vida pública.

Essa é a tese que baseou, na tarde desta quinta-feira (16), a justa decisão do Plenário da Câmara Municipal de Guarujá, que acatou relatório da comissão processante que analisou a possibilidade do meu afastamento do cargo de prefeito, para o qual fui eleito democraticamente nas eleições de 2020, com a maior votação da história da Cidade.

Demonstrarei a verdade e não descansarei um só dia da minha vida enquanto não esclarecer, ponto a ponto, em tantas instâncias quantas for necessário, um por um dos fatos que foram imputados a mim.

Como gestor público, agi com coragem e transparência em defesa da Cidade quando da necessária intervenção no contrato da Organização Social Pró Vida, que a princípio mostrou um trabalho profícuo e restaurador, mas, que, porém, com o tempo, teve suas dificuldades nos mais básicos princípios da administração.

Tais fatos são objeto de ação civil pública ajuizada pelo Município de Guarujá, que pede, entre outras coisas, o ressarcimento de valores aos cofres públicos municipais. Seguirei resiliente, no exercício do meu mandato, com a graça de Deus, fazendo o que mais faço desde o dia 1º de janeiro de 2017: trabalhando muito para promover desenvolvimento econômico com justiça social para Guarujá e Vicente de Carvalho.

Válter Suman

Prefeito de Guarujá

Atualizado em 16/12/21, às 20h45 para inclusão de informação.

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