Guarujá em Foco
Válter Suman pode retornar à Prefeitura após recurso
Conforme divulgado pelo jornal Diário do Litoral, defesa do prefeito ingressou com um recurso junto ao TRF 3ª Região, que será julgado na terça (10)
A informação é extraoficial. O prefeito afastado de Guarujá, Válter Suman (PSDB) poderá, a partir de amanhã (quarta, 11), reassumir suas funções na Prefeitura.
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Conforme a divulgação, a defesa de Suman ingressou com um recurso junto ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que será julgado nesta terça-feira (10).
Ela solicita a reintegração do prefeito até que a Justiça ‘bata o martelo’ definitivamente em relação ao processo movido pelo Ministério Público Federal (MPF), que ensejou à Operação Nácar.
A Reportagem tentou ontem falar com o advogado de Suman, Edson Asarias, mas não obteve retorno até o momento.
NÁCAR
A Nácar apura fraudes nas contratações das áreas da saúde e da educação realizadas pela Prefeitura de Guarujá. A investigação tem como objetivo o combate de possíveis crimes de corrupção, desvios de recursos públicos e outros crimes correlatos, envolvendo verbas federais.
O desembargador federal Nino Oliveira Toldo, da 4ª. Seção do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, decidiu pelo afastamento de Suman.
Além da suspensão do prefeito de suas funções, a segunda fase da Operação Nácar ‘derrubou’ dois secretários de Guarujá: Sidnei Aranha (Meio Ambiente) e Edilson Dias (Desenvolvimento e Assistência Social). Suman se encontra com tornozeleira eletrônica.
VEREADORES
No mesmo processo, o MPF acusa seis vereadores de receber supostas vantagens indevidas; troca de favores em relação a indicação de cargos comissionados e peculato – funcionário público que, em razão do cargo, tem a posse de bem público, e se apropria ou desvia o bem, em benefício próprio ou de terceiros.
São eles o presidente da Casa, Edmar Lima dos Santos, o Juninho Eroso (Progressistas), Mário Lúcio da Conceição (PSB); Walter dos Santos, o Nego Walter (PSB); Sirana Bosonkian (PTB); José Francinaldo Ferreira de Vanconcelos, o Naldo Perequê (PSB) e Santiago dos Santos Ângelo (Progressistas).
Um abaixo-assinado, com 500 nomes, pedindo a abertura de uma comissão de ética para apurar a conduta dos seis vereadores supostamente envolvidos, foi arquivado. O Ministério Público Estadual (MPE) foi acionado, mas ainda não se manifestou.
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