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Vem aí o Outubro Rosa! É hora de compartilhar informação
Conhecimento e empatia. O mês de prevenção ao Câncer de Mama em Guarujá começa esse ano com uma ação de conscientização no dia 2 de outubro.
A assistente social, atriz e poeta Cacau Nascimento, de Guarujá, chama a atenção para a prevenção contra a doença e a importância da compreensão do público masculino no processo de tratamento da doença.
Cacau está à frente de uma ação que acontece na próxima segunda-feira (2), com o tema “A mama é minha, a causa é nossa”, com a parceria de profissionais do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF). O núcleo conta com fisioterapeutas, profissionais de educação física e nutricionistas.
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Durante a manhã, acontecerá a leitura do cordel “A mama é minha, a causa é nossa”, de autoria da assistente social. A seguir será realizada uma dança circular com um laço humano do encerramento.
O encontro acontece na praia da Enseada, de frente para a Praça Horácio Lafer, às 8 horas. Em caso de chuva, o evento acontecerá no Ginásio Guaibê.
Segundo Cacau, além de trazer informações sobre importância da prevenção, a ação terá como objetivo a sensibilização, sobretudo, do público masculino com relação à importância da sua participação no processo de tratamento do Câncer.
“Haja vista frequentes relatos de abandono de mulheres por parte dos seus companheiros durante o tratamento do Câncer”, relata a idealizadora da ação.
Pesquisa mostra que informação é tudo para a prevenção!
Uma pesquisa divulgada há poucos dias pelo Datafolha, a pedido da farmacêutica Gilead Sciences, mapeou o nível de conhecimento das mulheres brasileiras sobre o câncer de mama.
Os dados do estudo revelam como as barreiras ao acesso no conhecimento sobre câncer afetam de maneira desproporcional mulheres dos estados fora do eixo Sul-Sudeste, pobres, com baixa escolaridade e negras.
O conhecimento sobre Câncer de Mama vem sendo muito difundido através da Campanha Outubro Rosa, que leva em suas ações comunitárias mais informações e esclarecimentos sobre o assunto às famílias.
Na pesquisa foram ouvidas 1.007 mulheres de 25 a 65 anos, via telefone celular, de todas as regiões do país, incluindo capitais, regiões metropolitanas e interior, entre os dias 24 de novembro e 14 de dezembro de 2022.
O IC (índice de confiança) é de 95%, e a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Os resultados foram apresentados na 10ª edição do congresso Todos Juntos Contra o Câncer, que reúne mais de 300 organizações da sociedade civil, em São Paulo.
“Essa pesquisa foi muito clara em mostrar como essa população que tem menor escolaridade, menor renda, e que tem essa coincidência que obviamente não é uma coincidência, ser a população negra, tem menor acesso à informação”, avaliou a médica oncologista Ana Amélia Viana, professora do Ambulatório de Oncologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA) para o jornal à Folha de S. Paulo.
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