Vereadores rejeitam denúncias contra o governo mas Comissão poderá apurar fatos

Os vereadores de Guarujá decidiram por 15 votos e uma abstenção, pela rejeição do documento contendo denúncias contra a administração do prefeito Valter Suman (PSB). No entanto, a Casa poderá investigar os fatos descritos por meio da Comissão de Fiscalização e Controle.

Nos documentos, protocolados na Câmara por Almir Matias, dono da Organização Social Pró Vida que sofreu intervenção da Prefeitura Municipal na última quinta-feira (11), e pelo ex vereador Edilson Magaiver, denúncias de nepotismo, cargos fantasmas e favorecimento pessoal, com o empréstimo de veículos para o prefeito e assessores.

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Os autores pediam a implantação de uma Comissão Processual “com oitivas de todas as pessoas expressamente citadas, agentes públicos ou não, inclusive as chefias imediatas das colaboradoras que não cumpriam funções na área da saúde”.

O presidente da Mesa Diretora, o vereador José Nilton de Oliveira (PSB), declarou que a Câmara cumpriu com seu papel de receber o documento e apresentar para apreciação do plenário, uma vez que pelo regimento interno o presidente vota apenas em caso de desempate.

Quanto à investigação dos fatos, José Nilton disse que não cabe pré-julgar sem provas e essa pode vir a ocorrer por meio das comissões já estabelecidas na Casa, mas não por meio da Comissão Processante.

“As duas denúncias recebidas foram analisadas e como o plenário é soberano, entendeu-se que não ela não tem fundamento e por isso foi rejeitada(…) Agora, o que pode ocorrer é que a Comissão de Fiscalização poderá requisitar o documento para apurar as denúncias.”

Comissão
O vereador e ex-presidente da Casa, Edilson Dias (PT), foi um dos 15 votos a favor da rejeição das denúncias, no entanto, foi quem indicou que o documento seja encaminhado à Comissão de Fiscalização da Câmara para apuração dos fatos relatados.