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Vereadores repudiam inércia do Estado em relação ao IML de Guarujá

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Desde 2018, a Câmara Municipal de Guarujá vem cobrando das autoridades estaduais medidas para garantir a presença regular de funcionários e, também, para recuperar a infraestrutura do prédio do Instituto Médico Legal.

Cansados da falta de ação para resolver a já precária situação do equipamento, na seção da Câmara de Guarujá desta semana (1/12), os vereadores aprovaram por unanimidade de votos, uma moção de repúdio endereçada ao governo estadual, em razão da falta de médicos legistas na unidade do Instituto Médico Legal (IML), localizada em Morrinhos.

O legislativo chegou a formalizar denúncia junto ao Ministério Público Estadual (MPE) e, também, criar comissão parlamentar para pressionar o Palácio dos Bandeirantes. Mas, até o momento, nenhuma ação foi adotada.

Desta vez, a cobrança partiu do vereador Fernando Peitola (MDB), que chamou atenção não só do Executivo Estadual, como também dos representantes da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).

“Cadê os nossos deputados estaduais? Cadê esse pessoal que tanto lembra da nossa Cidade na hora de pedir votos, mas esquece de atender às nossas demandas?”, questionou.

PREJUÍZOS
O parlamentar lembrou que a falta de peritos tem causado transtornos às famílias que dependem do serviço de Medicina Legal, além de custos adicionais aos cofres do Município.

“Atualmente, os corpos estão sendo obrigatoriamente transferidos para o IML de Praia Grande – o que além de atrasar os sepultamentos, gerando transtornos aos parentes, ainda gera custos adicionais aos cofres da Prefeitura.

Isso porque, de acordo com o vereador, a Administração Municipal é quem tem arcado financeiramente com os traslados entre as cidades.

Com relação aos problemas de infraestrutura presentes na sede do IML local, ele lembra que desde 2009 há ofícios emitidos pela Câmara Municipal, cobrando providências das autoridades estaduais, mas a situação só piora.

A moção aprovada pelos vereadores será encaminhada ao governador do Estado de São Paulo, João Dória, bem como ao secretário de Estado de Segurança Pública, João Camilo Pires de Campos.

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