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Voluntários podem mudar o futuro de jovens

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Entre sons e tons - Voluntarios

As mazelas sociais estão longe de serem exterminadas. Mas, atualmente existem muitas pessoas engajadas em fazer da sua comunidade um lugar melhor para viver. Dessa necessidade de diminuir injustiças, pessoas se unem, pois sabem que não tem como mudar o mundo sozinhas, e criam instituições de apoio a essas causas.

Assim nascem projetos sociais diversos, da observação e perseverança das pessoas e, principalmente, da doação, seja de conhecimento, tempo ou habilidade.

 — Leia também: Meu filho está se formando no ensino médio. Como eu posso ajudar?

Segundo dados de pesquisa da Fasfil (Fundações Privadas e Associações sem Fins Lucrativos no Brasil) do IBGE, em 2020 o Brasil já possuía mais de 700 mil organizações não governamentais e projetos sociais. Importantes ferramentas para atuar em áreas aonde não chega o poder público.

Em uma cidade como Guarujá, que possui dezenas de comunidades que cresceram sem ordenação e planejamento, essas entidades têm feito a diferença na vida dos moradores, principalmente de crianças.

Bem Te Vi do Futuro motiva crianças na Praia Branca

Entre sons e tons

Intuito da entidade é transformar a vida das crianças e adolescentes através do estudo e do esporte

Nesta semana, eu trago para vocês um exemplo desse trabalho, com o recém-criado Projeto Social Bem Te Vi do Futuro. O que chama a atenção nesse projeto é que a comunidade beneficiada, a Vila Praia Branca, é um dos bairros mais antigos de Guarujá, e nunca teve um projeto social, contínuo, voltado para aquela comunidade. Uma conquista.

O intuito da entidade é transformar a vida das crianças e adolescentes através do estudo e do esporte. Segundo Géssica Constanci, professora do Projeto Bem Te Vi do Futuro, o projeto nasceu dentro da casa do casal Marcos e Joelma Diniz.

“O casal é nascido e criado na Prainha Branca. Com o passar dos anos Marcos se tornou administrador e Joelma fotógrafa e mudaram para a cidade vizinha Bertioga, mas sempre estiveram presentes na comunidade”, conta Géssica.

O casal começou a organizar brincadeiras esportivas com as crianças nos fins de semana. A adesão foi tão grande que, junto com a Associação Atlética 3 de Maio, o Centro Comunitário local, acordaram tornar a brincadeira séria, com CNPJ e regularidade.

“Pelo fato do difícil acesso ao bairro, onde só se chega por trilha ou barco, todas as atividades escolares ou sociais acontecem ali mesmo. E, mesmo com a manutenção de um centro comunitário, a dificuldade de conseguir professores para atividades extra sala de aula sempre foi grande. Eu e meu marido, Murilo Rocha, fazemos parte das atividades”, explicou Géssica. Os dois são professores de Educação Física.

Assim nasceu um projeto que completa dois meses agora em novembro. São 40 jovens, entre crianças e adolescentes, que se reúnem no ‘campinho’ do bairro para receberem técnicas esportivas.

“Por meio do esporte os jovens melhoram a autoestima, aprendem a conviver em grupo e até desenvolvem características de liderança”, destaca Géssica.

“Recentemente, o projeto conta com uma nova ferramenta importante. “Conseguimos uma professora voluntária para ministrar aulas de inglês, antes do esporte”, contou.

voluntario

Não se pode mudar nada sozinho

“A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”, disse Nelson Mandela. Nessa necessidade de diminuir injustiças, a gente tem que perceber a importância do nosso engajamento nessa transmissão de cultura, conhecimento, tarimba, para as pessoas.

E podemos nos engajar de várias formas. Seja como os coordenadores do projeto Bem Te Vi do Futuro, Marcos Diniz e Joelma Diniz, os professores Géssica e Murilo, concedendo seu tempo, passando conhecimento às crianças, ou ajudando para que pessoas como eles mantenham esses trabalhos.

Na Praia Branca são muitas as dificuldades das famílias que moram no bairro onde, por exemplo, só tem mercado uma vez por semana. Famílias caiçaras, que vivem da pesca e pequenos comércios locais. “A gente pede ajuda para o lanche que oferecemos para eles, por exemplo”, contou Géssica, ao falar da rotina das atividades.

“Os jovens fazem aula de inglês pela manhã, lancham e depois realizamos as atividades esportivas”, descreveu a coordenadora. “Então quem puder ajudar pode nos enviar ajuda, como sucos, folhas de sulfite, lápis, borracha, apontador, lápis de cor e caneta”. Vamos ajudar? A gente precisa se unir em apoio a essas causas.

 

Vamos ajudar?

 

ONG BEM TE VI DO FUTURO

Atuação: Praia Branca – Guarujá/SP

Contatos: (13) 9-9777-0066 (Joelma Diniz)

 

Endereços para doações:

Avenida 19 de maio, 1118 A – Sala 2

Bairro: Team Constansi

Bertioga/SP

 

Rua Benedito Lapa Malvão, 88

Bairro: Monteiro da Cruz

Guarujá/SP

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